24.12.13

Adeste Fideles Enya


'Adeste Fideles' - Enya
(lety3181 - YouTube)
Letra (em Latim):

Adeste fideles laeti triumphantes;
Venite, venite in Bethlehem;
Natum videte regem angelorum:

Venite, adoremus,
Venite, adoremus,
Venite, adoremus, dominum!

Deum de Deo, lumen de lumine,
Gestant puellae viscera;
Deum verum, genitum non factum.

Venite, adoremus,
Venite, adoremus,
Venite, adoremus, dominum!

(Cantet nunc io chorus angelorum,
Cantet nunc aula caelestium,)
Gloria in excelsis Deo!

Venite, adoremus,
Venite, adoremus,
Venite, adoremus, dominum!

NOTAS DOS DIAS (Terça e Quarta, 24 e 25 de Dezembro de 2013):

  • (Terça, 24 de Dezembro de 2013):

(Festa da Igreja): VIGÍLIA DE NATAL
A liturgia desta noite fala-nos de um Deus que ama os homens; por isso, não os deixa perdidos e abandonados a percorrer caminhos de sofrimento e de morte, mas envia “um menino” para lhes apresentar uma proposta de vida e de liberdade. Esse menino será “a luz” para o povo que andava nas trevas.
A primeira leitura anuncia a chegada de “um menino”, da descendência de David, dom de Deus ao seu Povo; esse “menino” eliminará a guerra, o ódio, o sofrimento e inaugurará uma era de alegria, de felicidade e de paz sem fim.
O Evangelho apresenta a realização da promessa profética: Jesus, o “menino de Belém”, é o Deus que vem ao encontro dos homens para lhes oferecer – sobretudo aos pobres e marginalizados – a salvação. A proposta que Ele traz não será uma proposta que Deus quer impor pela força; mas será uma proposta que Deus oferece ao homem com ternura e amor.
A segunda leitura lembra-nos as razões pelas quais devemos viver uma vida cristã autêntica e comprometida: porque Deus nos ama verdadeiramente; porque este mundo não é a nossa morada permanente e os valores deste mundo são passageiros; porque, comprometidos e identificados com Cristo, devemos realizar as obras d’Ele.

(Fonte:Evangelho Quotidiano)

  • (Quarta, 25 de Dezembro de 2013):

(Festa da Igreja): NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
A liturgia deste dia convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na incarnação de Jesus… Ele é a “Palavra” que se fez pessoa e veio habitar no meio de nós, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.
A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. O profeta convida, pois, a substituir a tristeza pela alegria, o desalento pela esperança.
A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projecto alcança o seu ponto mais alto com o envio de Jesus, a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.
O Evangelho desenvolve o tema esboçado na segunda leitura e apresenta a “Palavra” viva de Deus, tornada pessoa em Jesus. Sugere que a missão do Filho/”Palavra” é completar a criação primeira, eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus.

(Fonte:Evangelho Quotidiano)

14.12.13

A Florzinha de Jesus (5) — 'Nada lhe faltou. Nada, nem sequer a neve...'

Teresinha (noviça)
(Janeiro 1889)
A espera tinha sido longa; mas também que bela festa!... Nada lhe faltou. Nada, nem sequer a neve...
Não sei se já vos falei do meu amor pela neve. De muito pequena, a sua brancura encantava-me. Um dos meus maiores prazeres era passear sob os flocos de neve. De onde me vinha esse gosto pela neve?... Talvez por ser uma Florzinha de Inverno, o primeiro adorno com que os meus olhos de criança viram a natureza embelezada tenha sido o seu manto branco... Enfim, sempre desejara que no dia da minha Tomada de Hábito a natureza estivesse como eu, vestida de branco.

(Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma', Ms A 72rº,
— Postulante e noviça no Carmelo (1888-1890), Tomada de hábito)

11.12.13

Evangelium Diem (11/12/2013) — «Vinde a Mim»

Evangelho segundo S. Mateus 11,28-30.


Naquele tempo, Jesus exclamou: «Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»




Reflexão
Papa Francisco
Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», §18 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

«Vinde a Mim»

A plenitude a que Jesus leva a fé possui outro aspecto decisivo: na fé, Cristo não é apenas Aquele em quem acreditamos, a maior manifestação do amor de Deus, mas é também Aquele a quem nos unimos para poder acreditar. A fé não só olha para Jesus, mas olha também a partir da perspectiva de Jesus e com os seus olhos: é uma participação no seu modo de ver. Em muitos âmbitos da vida, fiamo-nos de outras pessoas que conhecem as coisas melhor do que nós: temos confiança no arquitecto que constrói a nossa casa, no farmacêutico que nos fornece o remédio para a cura, no advogado que nos defende no tribunal. Precisamos também de alguém que seja fiável e perito nas coisas de Deus: Jesus, seu Filho, apresenta-Se como Aquele que nos explica Deus (cf Jo 1,18). A vida de Cristo, a sua maneira de conhecer o Pai, de viver totalmente em relação com Ele abre um espaço novo à experiência humana, e nós podemos entrar nele.

São João exprimiu a importância que a relação pessoal com Jesus tem para a nossa fé, através de vários usos do verbo crer. Juntamente com o «crer que» é verdade o que Jesus nos diz (cfJo 14,10; 20,31), João usa mais duas expressões: «crer a (sinónimo de dar crédito a)» Jesus e «crer em» Jesus. «Cremos a» Jesus, quando aceitamos a sua palavra, o seu testemunho, porque ele é verdadeiro (cf Jo 6, 30). «Cremos em» Jesus, quando O acolhemos pessoalmente na nossa vida e nos confiamos a Ele, aderindo a Ele no amor e seguindo-O ao longo do caminho (cf Jo 2,11; 6,47; 12,44).

Para nos permitir conhecê-Lo, acolhê-Lo e segui-Lo, o Filho de Deus assumiu a nossa carne; e assim, a sua visão do Pai deu-se também de forma humana, através de um caminho […] no tempo. […] A fé no Filho de Deus feito homem em Jesus de Nazaré não nos separa da realidade; antes permite-nos individuar o seu significado mais profundo, descobrir quanto Deus ama este mundo e o orienta sem cessar para Si; e isto leva o cristão a comprometer-se, a viver de modo ainda mais intenso o seu caminho sobre a terra.

Fonte: Evangelho Quotidiano (comentário do dia)

2.12.13

Ó Jesus! ... Como queres ... que o meu coração não se eleve para Ti?

Ó Jesus! deixa-me, no excesso da minha gratidão, deixa-me dizer-Te que o teu amor vai até à loucura… Como queres, perante tal Loucura, que o meu coração não se eleve para Ti? Como poderia ter limites a minha confiança?... Ah! por Ti, bem o sei, os Santos fizeram também loucuras; fizeram grandes coisas, porque eram águias

Jesus, sou demasiado pequena para fazer coisas grandes…, e a minha loucura é esperar que o teu Amor me aceite como vítima. A minha loucura consiste em suplicar às Águias, minhas irmãs, que me obtenham o favor de voar em direcção ao Sol do Amor com as próprias asas da Águia Divina…


Por tanto tempo quanto quiseres, ó meu Bem-amado, o teu passarinho ficará sem forças e sem asas; permanecerá sempre com os olhos fixos em Ti. Quer ser fascinado pelo tei divino olhar, quer tornar-se a presa do teu Amor… Um dia, assim o espero, Águia adorada, virás buscar o teu passarinho e, subindo com ele para o Fogo do Amor, mergulhá-lo-ás eternamente no ardente Abismo desse Amor, ao qual se ofereceu como vítima…

(Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma', Ms B 5vº, — A minha vocação é o amor (1896- ), A Águia divina)