5.10.13

Evangelium Diem (5/10/2013) — «Os setenta e dois discípulos voltaram cheios de alegria»

Evangelho segundo S. Lucas 10,17-24.

Os setenta e dois voltaram muito alegres, dizendo: «Senhor, até os demónios nos obedecem por causa do Teu nome». Jesus respondeu: «Eu vi Satanás cair do céu como um relâmpago. Olhai que vos dei poder de andar sobre cobras e escorpiões e sobre toda a força do inimigo, e nada vos poderá fazer mal. Contudo, não vos alegreis porque os maus espíritos vos obedecem; antes, alegrai-vos porque os vossos nomes estão escritos no céu».

Nesse instante, Jesus alegrou-Se no Espírito Santo e disse: «Eu Te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do Teu agrado. Meu Pai entregou-Me tudo a Mim. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai, e ninguém conhece quem é o Pai a não ser o Filho e aquele a quem o Filho O quiser revelar». E Jesus voltou-Se para os discípulos, e disse-lhes em particular: «Felizes os olhos que vêem o que vós vedes. Pois Eu digo-vos que muitos profetas quiseram ver o que vós vedes e não puderam ver; quiseram ouvir o que vós ouvis e não puderam ouvir».


Reflexão
Papa Francisco
Homília de 23/04/2013 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)

«Os setenta e dois discípulos voltaram cheios de alegria»

«Quando Barnabé chegou e viu a graça que Deus havia concedido, ficou muito contente» (Act 11,23). É a alegria própria do evangelizador; é, como dizia Paulo VI, «a doce e consoladora alegria de evangelizar» («Evangelii nuntiandi» 80). E esta alegria aparece na sequência de uma perseguição, de uma grande tristeza, e termina em alegria. E assim a Igreja avança, como diz um santo, entre as perseguições do mundo e as consolações do Senhor (cf Sto Agostinho, «De Civitate Dei» 18,51,2). Assim é a vida da Igreja. Mas, se queremos caminhar pela estrada da mundaneidade, negociando com o mundo […], nunca gozaremos da consolação do Senhor. E se procuramos só consolação, esta será uma consolação superficial, uma consolação humana; não a consolação do Senhor. A Igreja caminha sempre entre a cruz e a ressurreição, entre as perseguições e as consolações do Senhor. E este é o caminho: quem vai por esta estrada não se engana.

Pensemos hoje na acção missionária da Igreja: naqueles discípulos que, esquecidos de si mesmos, partiram, e também naqueles que tiveram a coragem de anunciar Jesus aos gregos. […] Pensemos na nossa Mãe Igreja que cresce; Ela cresce com novos filhos, aos quais dá a identidade da fé, porque não se pode crer em Jesus sem a Igreja. […] E peçamos ao Senhor este desassombro, este ardor apostólico, que nos impulsiona a seguir em frente como irmãos.

Fonte: Evangelho Quotidiano (comentário do dia)

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