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O meu retiro da Profissão foi, portanto, como todos os que se lhe seguiram, um retiro de grande aridez. Contudo, Deus mostrava-me claramente, sem que disso me apercebesse, a maneira de Lhe agradar e de praticar as mais sublimes virtudes. Dei-me muitas vezes conta de que Jesus não me quer dar provisões. Alimenta-me a cada instante com um manjar completamente novo. Encontro-o em mim sem saber como lá está... Creio muito simplesmente que é o próprio Jesus, escondido no íntimo do meu coraçãozinho, que me dá a graça de agir em mim, e me faz pensar em tudo o que Ele quer que eu faça no momento presente.
(Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma', Ms A 76rº, — Desde a Profissão até ao Oferecimento ao Amor misericordioso (1890-1895), A minha Profissão) |
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