Rosas da Teresinha
6.9.18
25.8.18
20.8.18
12.8.18
8.8.18
1.8.18
31.7.18
27.7.18
25.7.18
24.7.18
22.7.18
20.7.18
16.7.18
15.7.18
14.7.18
28.1.14
A Florzinha de Jesus (7) — 'Deus me fazia sentir que a verdadeira glória é a que há-de durar eternamente'
Teresinha como Joana D'Arc |
(Janeiro 1895) |
É verdade que, ao ler certos romances de cavalaria, não sentia sempre, ao primeiro impacto, a realidade da vida; mas depressa Deus me fazia [32rº] sentir que a verdadeira glória é a que há-de durar eternamente, e que para lá chegar não é preciso fazer actos heróicos, mas esconder-se e praticar a virtude, de tal maneira que a mão esquerda ignore o que faz a direita... Foi assim que, ao ler a narrativa das acções patrióticas das heroínas francesas, em particular da Venerável JOANA D'ARC, tinha um grande desejo de as imitar; parecia-me sentir em mim o mesmo ardor que as animava, a mesma inspiração celeste.
(Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma', Ms A 32rº, — Estudo e vida espiritual (1883-1886), Atracção pela leitura) |
12.1.14
8.1.14
A Florzinha de Jesus (6) — 'Deus mostrava-me claramente ... a maneira de Lhe agradar... '
Teresinha (noviça) | (Janeiro 1889) |
O meu retiro da Profissão foi, portanto, como todos os que se lhe seguiram, um retiro de grande aridez. Contudo, Deus mostrava-me claramente, sem que disso me apercebesse, a maneira de Lhe agradar e de praticar as mais sublimes virtudes. Dei-me muitas vezes conta de que Jesus não me quer dar provisões. Alimenta-me a cada instante com um manjar completamente novo. Encontro-o em mim sem saber como lá está... Creio muito simplesmente que é o próprio Jesus, escondido no íntimo do meu coraçãozinho, que me dá a graça de agir em mim, e me faz pensar em tudo o que Ele quer que eu faça no momento presente.
(Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma', Ms A 76rº, — Desde a Profissão até ao Oferecimento ao Amor misericordioso (1890-1895), A minha Profissão) |
24.12.13
Adeste Fideles — Enya
'Adeste Fideles' - Enya
(lety3181 - YouTube)
Letra (em Latim): Adeste fideles laeti triumphantes; Venite, venite in Bethlehem; Natum videte regem angelorum: Venite, adoremus, Venite, adoremus, Venite, adoremus, dominum! Deum de Deo, lumen de lumine, Gestant puellae viscera; Deum verum, genitum non factum. Venite, adoremus, Venite, adoremus, Venite, adoremus, dominum! (Cantet nunc io chorus angelorum, Cantet nunc aula caelestium,) Gloria in excelsis Deo! Venite, adoremus, Venite, adoremus, Venite, adoremus, dominum! |
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NOTAS DOS DIAS (Terça e Quarta, 24 e 25 de Dezembro de 2013):
† (Festa da Igreja): VIGÍLIA DE NATAL
A liturgia desta noite fala-nos de um Deus que ama os homens; por isso, não os deixa perdidos e abandonados a percorrer caminhos de sofrimento e de morte, mas envia “um menino” para lhes apresentar uma proposta de vida e de liberdade. Esse menino será “a luz” para o povo que andava nas trevas.
A primeira leitura anuncia a chegada de “um menino”, da descendência de David, dom de Deus ao seu Povo; esse “menino” eliminará a guerra, o ódio, o sofrimento e inaugurará uma era de alegria, de felicidade e de paz sem fim.
O Evangelho apresenta a realização da promessa profética: Jesus, o “menino de Belém”, é o Deus que vem ao encontro dos homens para lhes oferecer – sobretudo aos pobres e marginalizados – a salvação. A proposta que Ele traz não será uma proposta que Deus quer impor pela força; mas será uma proposta que Deus oferece ao homem com ternura e amor.
A segunda leitura lembra-nos as razões pelas quais devemos viver uma vida cristã autêntica e comprometida: porque Deus nos ama verdadeiramente; porque este mundo não é a nossa morada permanente e os valores deste mundo são passageiros; porque, comprometidos e identificados com Cristo, devemos realizar as obras d’Ele.
(Fonte:Evangelho Quotidiano)
† (Festa da Igreja): NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
A liturgia deste dia convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na incarnação de Jesus… Ele é a “Palavra” que se fez pessoa e veio habitar no meio de nós, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.
A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. O profeta convida, pois, a substituir a tristeza pela alegria, o desalento pela esperança.
A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projecto alcança o seu ponto mais alto com o envio de Jesus, a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.
O Evangelho desenvolve o tema esboçado na segunda leitura e apresenta a “Palavra” viva de Deus, tornada pessoa em Jesus. Sugere que a missão do Filho/”Palavra” é completar a criação primeira, eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus.
(Fonte:Evangelho Quotidiano)
- (Terça, 24 de Dezembro de 2013):
† (Festa da Igreja): VIGÍLIA DE NATAL
A liturgia desta noite fala-nos de um Deus que ama os homens; por isso, não os deixa perdidos e abandonados a percorrer caminhos de sofrimento e de morte, mas envia “um menino” para lhes apresentar uma proposta de vida e de liberdade. Esse menino será “a luz” para o povo que andava nas trevas.
A primeira leitura anuncia a chegada de “um menino”, da descendência de David, dom de Deus ao seu Povo; esse “menino” eliminará a guerra, o ódio, o sofrimento e inaugurará uma era de alegria, de felicidade e de paz sem fim.
O Evangelho apresenta a realização da promessa profética: Jesus, o “menino de Belém”, é o Deus que vem ao encontro dos homens para lhes oferecer – sobretudo aos pobres e marginalizados – a salvação. A proposta que Ele traz não será uma proposta que Deus quer impor pela força; mas será uma proposta que Deus oferece ao homem com ternura e amor.
A segunda leitura lembra-nos as razões pelas quais devemos viver uma vida cristã autêntica e comprometida: porque Deus nos ama verdadeiramente; porque este mundo não é a nossa morada permanente e os valores deste mundo são passageiros; porque, comprometidos e identificados com Cristo, devemos realizar as obras d’Ele.
(Fonte:Evangelho Quotidiano)
- (Quarta, 25 de Dezembro de 2013):
† (Festa da Igreja): NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
A liturgia deste dia convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na incarnação de Jesus… Ele é a “Palavra” que se fez pessoa e veio habitar no meio de nós, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.
A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. O profeta convida, pois, a substituir a tristeza pela alegria, o desalento pela esperança.
A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projecto alcança o seu ponto mais alto com o envio de Jesus, a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.
O Evangelho desenvolve o tema esboçado na segunda leitura e apresenta a “Palavra” viva de Deus, tornada pessoa em Jesus. Sugere que a missão do Filho/”Palavra” é completar a criação primeira, eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus.
(Fonte:Evangelho Quotidiano)
15.12.13
14.12.13
A Florzinha de Jesus (5) — 'Nada lhe faltou. Nada, nem sequer a neve...'
Teresinha (noviça) | (Janeiro 1889) |
A espera tinha sido longa; mas também que bela festa!... Nada lhe faltou. Nada, nem sequer a neve... Não sei se já vos falei do meu amor pela neve. De muito pequena, a sua brancura encantava-me. Um dos meus maiores prazeres era passear sob os flocos de neve. De onde me vinha esse gosto pela neve?... Talvez por ser uma Florzinha de Inverno, o primeiro adorno com que os meus olhos de criança viram a natureza embelezada tenha sido o seu manto branco... Enfim, sempre desejara que no dia da minha Tomada de Hábito a natureza estivesse como eu, vestida de branco. (Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma', Ms A 72rº, — Postulante e noviça no Carmelo (1888-1890), Tomada de hábito) |
11.12.13
Evangelium Diem (11/12/2013) — «Vinde a Mim»
Evangelho segundo S. Mateus 11,28-30.
Naquele tempo, Jesus exclamou: «Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito.
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»
Reflexão
Papa Francisco
Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», §18 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)
Papa Francisco
Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», §18 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)
«Vinde a Mim»
A plenitude a que Jesus leva a fé possui outro aspecto decisivo: na fé, Cristo não é apenas Aquele em quem acreditamos, a maior manifestação do amor de Deus, mas é também Aquele a quem nos unimos para poder acreditar. A fé não só olha para Jesus, mas olha também a partir da perspectiva de Jesus e com os seus olhos: é uma participação no seu modo de ver. Em muitos âmbitos da vida, fiamo-nos de outras pessoas que conhecem as coisas melhor do que nós: temos confiança no arquitecto que constrói a nossa casa, no farmacêutico que nos fornece o remédio para a cura, no advogado que nos defende no tribunal. Precisamos também de alguém que seja fiável e perito nas coisas de Deus: Jesus, seu Filho, apresenta-Se como Aquele que nos explica Deus (cf Jo 1,18). A vida de Cristo, a sua maneira de conhecer o Pai, de viver totalmente em relação com Ele abre um espaço novo à experiência humana, e nós podemos entrar nele.
São João exprimiu a importância que a relação pessoal com Jesus tem para a nossa fé, através de vários usos do verbo crer. Juntamente com o «crer que» é verdade o que Jesus nos diz (cfJo 14,10; 20,31), João usa mais duas expressões: «crer a (sinónimo de dar crédito a)» Jesus e «crer em» Jesus. «Cremos a» Jesus, quando aceitamos a sua palavra, o seu testemunho, porque ele é verdadeiro (cf Jo 6, 30). «Cremos em» Jesus, quando O acolhemos pessoalmente na nossa vida e nos confiamos a Ele, aderindo a Ele no amor e seguindo-O ao longo do caminho (cf Jo 2,11; 6,47; 12,44).
Para nos permitir conhecê-Lo, acolhê-Lo e segui-Lo, o Filho de Deus assumiu a nossa carne; e assim, a sua visão do Pai deu-se também de forma humana, através de um caminho […] no tempo. […] A fé no Filho de Deus feito homem em Jesus de Nazaré não nos separa da realidade; antes permite-nos individuar o seu significado mais profundo, descobrir quanto Deus ama este mundo e o orienta sem cessar para Si; e isto leva o cristão a comprometer-se, a viver de modo ainda mais intenso o seu caminho sobre a terra.
São João exprimiu a importância que a relação pessoal com Jesus tem para a nossa fé, através de vários usos do verbo crer. Juntamente com o «crer que» é verdade o que Jesus nos diz (cfJo 14,10; 20,31), João usa mais duas expressões: «crer a (sinónimo de dar crédito a)» Jesus e «crer em» Jesus. «Cremos a» Jesus, quando aceitamos a sua palavra, o seu testemunho, porque ele é verdadeiro (cf Jo 6, 30). «Cremos em» Jesus, quando O acolhemos pessoalmente na nossa vida e nos confiamos a Ele, aderindo a Ele no amor e seguindo-O ao longo do caminho (cf Jo 2,11; 6,47; 12,44).
Para nos permitir conhecê-Lo, acolhê-Lo e segui-Lo, o Filho de Deus assumiu a nossa carne; e assim, a sua visão do Pai deu-se também de forma humana, através de um caminho […] no tempo. […] A fé no Filho de Deus feito homem em Jesus de Nazaré não nos separa da realidade; antes permite-nos individuar o seu significado mais profundo, descobrir quanto Deus ama este mundo e o orienta sem cessar para Si; e isto leva o cristão a comprometer-se, a viver de modo ainda mais intenso o seu caminho sobre a terra.
Fonte: Evangelho Quotidiano (comentário do dia)
2.12.13
Ó Jesus! ... Como queres ... que o meu coração não se eleve para Ti?
Ó Jesus! deixa-me, no excesso da minha gratidão, deixa-me dizer-Te que o teu amor vai até à loucura… Como queres, perante tal Loucura, que o meu coração não se eleve para Ti? Como poderia ter limites a minha confiança?... Ah! por Ti, bem o sei, os Santos fizeram também loucuras; fizeram grandes coisas, porque eram águias…
Jesus, sou demasiado pequena para fazer coisas grandes…, e a minha loucura é esperar que o teu Amor me aceite como vítima. A minha loucura consiste em suplicar às Águias, minhas irmãs, que me obtenham o favor de voar em direcção ao Sol do Amor com as próprias asas da Águia Divina…
Por tanto tempo quanto quiseres, ó meu Bem-amado, o teu passarinho ficará sem forças e sem asas; permanecerá sempre com os olhos fixos em Ti. Quer ser fascinado pelo tei divino olhar, quer tornar-se a presa do teu Amor… Um dia, assim o espero, Águia adorada, virás buscar o teu passarinho e, subindo com ele para o Fogo do Amor, mergulhá-lo-ás eternamente no ardente Abismo desse Amor, ao qual se ofereceu como vítima…
Jesus, sou demasiado pequena para fazer coisas grandes…, e a minha loucura é esperar que o teu Amor me aceite como vítima. A minha loucura consiste em suplicar às Águias, minhas irmãs, que me obtenham o favor de voar em direcção ao Sol do Amor com as próprias asas da Águia Divina…
Por tanto tempo quanto quiseres, ó meu Bem-amado, o teu passarinho ficará sem forças e sem asas; permanecerá sempre com os olhos fixos em Ti. Quer ser fascinado pelo tei divino olhar, quer tornar-se a presa do teu Amor… Um dia, assim o espero, Águia adorada, virás buscar o teu passarinho e, subindo com ele para o Fogo do Amor, mergulhá-lo-ás eternamente no ardente Abismo desse Amor, ao qual se ofereceu como vítima…
(Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma', Ms B 5vº, — A minha vocação é o amor (1896- ), A Águia divina)
28.11.13
A Florzinha de Jesus (4) — '... parti de braço dado com o meu querido Rei, para subir à Montanha do Carmelo...'
Teresinha com 15 anos |
(Abril 1888) |
A segunda-feira, 9 de Abril, dia em que o Carmelo celebrava a festa da Anunciação, transferida por causa da Quaresma, foi escolhida para a minha entrada. Na véspera, toda a familia estava reunida à volta da mesa à qual me deveria sentar pela última vez. Ah! como são dilacerantes estas reuniões íntimas! Quando se quereria ser esquecida, as carícias, as palavras mais ternas, são prodigalizadas, e fazem sentir o sacrifício da separação... O meu querido Rei não dizia quase nada, mas fixava em mim o seu olhar com amor. A nossa tia chorava de vez em quando, e o nosso tio fazia-me mil elogios afectuosos. A Joana e a Maria desfizeram-se também em delicadezas para comigo; [...] Na manhã do grande dia, depois de ter lançado um último olhar aos Buissonnets, esse ninho gracioso da minha infância, que não havia de voltar a ver, parti de braço dado com o meu querido Rei, para subir à Montanha do Carmelo... (Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma', Ms A 69rº, — Postulante e noviça no Carmelo (1888-1890), Sacrifício da separação) |
24.11.13
Ó Jesus! se eu pudesse dizer ... quão inefável é a tua condescendência!...
Ó Jesus! se eu pudesse dizer a todas as pequenas almas quão inefável é a tua condescendência!... Sinto que se por um impossível encontrasses uma alma mais débil, mais fraca do que a minha, deleitar-Te-ias a cumulá-la de favores ainda maiores, se ela se abandonasse com inteira confiança à tua misericórdia infinita.
Mas, porque desejar comunicar os teus segredos de amor, ó Jesus? Não és só Tu a ensinar-mos? E não podes acaso revelá-los a outros? Sim, estou certa disso, e peço-Te que o faças. Suplico-Te que baixes o teu olhar divino sobre um grande número de pequenas almas... Suplico-Te que escolhas uma legião de pequenas vítimas do teu AMOR!...
Mas, porque desejar comunicar os teus segredos de amor, ó Jesus? Não és só Tu a ensinar-mos? E não podes acaso revelá-los a outros? Sim, estou certa disso, e peço-Te que o faças. Suplico-Te que baixes o teu olhar divino sobre um grande número de pequenas almas... Suplico-Te que escolhas uma legião de pequenas vítimas do teu AMOR!...
(Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma', Ms B 5vº, — A minha vocação é o amor (1896- ), Fim do Manuscrito B)
19.11.13
Evangelium Diem (19/11/2013) — «Procurava ver Jesus»
Evangelho segundo S. Lucas 19,1-10.
Jesus tinha entrado em Jericó e atravessava a cidade. Havia ali um homem chamado Zaqueu: era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. Zaqueu desejava ver quem era Jesus, mas não o conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. Então correu à frente, subiu a um sicômoro para O ver, pois Jesus devia passar por ali. Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: «Desce depressa, Zaqueu, porque hoje preciso de ficar em tua casa». Ele desceu rapidamente e recebeu Jesus com alegria. Vendo isto, todos começaram a criticar, dizendo: «Ele foi hospedar-Se na casa de um pecador!». Zaqueu ficou de pé e disse ao Senhor: «Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres; e, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais». Jesus disse-lhe: «Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. De facto, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido».
Reflexão
Santa Catarina de Sena (1347-1380), terceira dominicana, doutora da Igreja, co-padroeira da Europa
Carta 119, ao prior dos religiosos oliventinos
Santa Catarina de Sena (1347-1380), terceira dominicana, doutora da Igreja, co-padroeira da Europa
Carta 119, ao prior dos religiosos oliventinos
«Procurava ver Jesus»
Escrevo-vos com o desejo de que sejais um bom e corajoso pastor, que apazigue e governe com zelo perfeito as ovelhas que vos foram confiadas, imitando assim o doce Mestre da verdade, que deu a sua vida por nós, ovelhas transviadas, que estavamos longe do caminho da graça. É verdade […] que não o podemos fazer sem Deus e que não podemos possuir Deus permanecendo na terra. Mas eis um doce remédio: quando o coração é pequeno e humilde, é preciso agir como Zaqueu, que não era grande e subiu a uma árvore para ver Deus. O seu zelo fez com que merecesse escutar essa doce palavra: «Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa.»
Devemos fazer assim quando somos baixos, quando temos o coração pequeno e pouca caridade: é preciso subir à árvore da mui santa cruz e de lá veremos e tocaremos Deus. Lá encontraremos o fogo da sua caridade inexprimível, o amor que O conduziu até à vergonha da cruz, que O exaltou e O fez desejar, com o ardor da fome e da sede, honrar seu Pai e obter a nossa salvação. […] Se assim quisermos, se a nossa negligência não levantar obstáculos, poderemos, subindo à árvore da cruz, realizar em nós essa palavra saída da boca da Verdade: «Quando Eu for elevado da terra atraírei todos a Mim» (cf Jo 12,32 Vulg). Com efeito, quando a alma se eleva deste modo, vê as benfeitorias da bondade e do poder do Pai […], vê a clemência e a abundância do Espírito Santo, esse amor inexprimível que prega Jesus ao madeiro da cruz. Nem os pregos nem cordas podiam prendê-Lo ali: somente a caridade. […] Subi a essa santa árvore onde se encontram os frutos maduros de todas as virtudes que o corpo do Filho de Deus nos traz; correi com ardor. Permanecei no santo e doce amor de Deus. Doce Jesus, Jesus amor.
Devemos fazer assim quando somos baixos, quando temos o coração pequeno e pouca caridade: é preciso subir à árvore da mui santa cruz e de lá veremos e tocaremos Deus. Lá encontraremos o fogo da sua caridade inexprimível, o amor que O conduziu até à vergonha da cruz, que O exaltou e O fez desejar, com o ardor da fome e da sede, honrar seu Pai e obter a nossa salvação. […] Se assim quisermos, se a nossa negligência não levantar obstáculos, poderemos, subindo à árvore da cruz, realizar em nós essa palavra saída da boca da Verdade: «Quando Eu for elevado da terra atraírei todos a Mim» (cf Jo 12,32 Vulg). Com efeito, quando a alma se eleva deste modo, vê as benfeitorias da bondade e do poder do Pai […], vê a clemência e a abundância do Espírito Santo, esse amor inexprimível que prega Jesus ao madeiro da cruz. Nem os pregos nem cordas podiam prendê-Lo ali: somente a caridade. […] Subi a essa santa árvore onde se encontram os frutos maduros de todas as virtudes que o corpo do Filho de Deus nos traz; correi com ardor. Permanecei no santo e doce amor de Deus. Doce Jesus, Jesus amor.
Fonte: Evangelho Quotidiano (comentário do dia)
17.11.13
16.11.13
A Florzinha de Jesus (3) — '... Sim, Jesus fez tudo isso por mim.'
Teresinha com 13 anos |
(1886) |
Estava na idade mais perigosa para as raparigas. Mas Deus fez por mim o que o profeta Ezequiel refere nas suas profecias: «Passando a meu lado, Jesus viu que tinha chegado para mim o tempo de ser amada; Ele fez aliança comigo, e tornei-me sua...; estendeu sobre mim o seu manto, lavou-me em perfumes preciosos, revestiu-me com vestes bordadas, dando-me colares e adornos sem preço...; alimentou-me com a mais pura farinha, com mel e azeite em abundância... Com isto, tornei-me bela a seus olhos, e fez de mim uma poderosa rainha!...». Sim, Jesus fez tudo isso por mim.
(Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma', Ms A 47rº, — Adolescência e graça de Natal (1886-1887), Leituras espirituais) |
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