29.10.13
27.10.13
Se alguém for pequenino, venha a mim
Ó minha Madre, como são diferentes os caminhos pelos quais o Senhor conduz as almas! Na vida dos Santos encontramos muitos que nada quiseram deixar deles [2vº] para depois da morte, nem a mais pequena recordação, o mais pequeno escrito. Há outros pelo contrário, como nossa Madre Santa Teresa, que enriqueceram a Igreja com as suas sublimes revelações, não temendo manifestar os segredos do Rei, para que seja mais conhecido, mais amado pelas almas.
Qual destes dois géneros de santos agrada mais a Deus? Parece-me, minha Madre, que ambos Lhe são igualmente agradáveis, uma vez que todos seguiram a moção do Espírito Santo, e que o Senhor disse: Dizei ao justo que Tudo está bem. Sim, tudo está bem, quando não se procura senão a vontade de Jesus. É por isso que eu, pobre Florzinha, obedeço a Jesus, ao procurar agradar à minha caríssima Madre.
Bem sabeis, minha Madre, que sempre desejei ser santa. Mas, ai de mim! sempre verifiquei, ao comparar-me com os Santos, que há entre eles e eu a mesma diferença que existe entre uma montanha, cujo cume se perde nos céus, e o obscuro grão de areia pisado pelos pés dos caminhantes.
Em vez de desanimar, disse para comigo: Deus não pode inspirar desejos irrealizáveis. Posso, portanto, apesar da minha pequenez, aspirar à santidade. Fazer-me crescer a mim mesma é impossível; tenho de suportar-me tal como sou, com todas as minhas imperfeições. Mas quero procurar a maneira de ir para o Céu por um caminhito muito direito, muito curto; um caminhito completamente novo.
Estamos num século de invenções. Agora já não se tem a maçada de subir os degraus de uma [3rº] escada; em casa dos ricos o ascensor substitui-a vantajosamente. Eu queria também encontrar um ascensor que me elevasse até Jesus, porque sou demasiado pequena para subir a rude escada da perfeição. Então, procurei nos Livros Sagrados a indicação do ascensor, objecto do meu desejo, e li estas palavras saídas da boca da Sabedoria eterna: Se alguém for pequenino, venha a mim.
Então aproximei-me, adivinhando que tinha encontrado o que procurava, e querendo saber, ó meu Deus! o que faríeis ao pequenino que respondesse ao vosso apelo. Continuei as minhas buscas, e eis o que encontrei: — Como uma mãe acaricia o seu filho, assim eu vos consolarei; levar-vos-ei ao colo e embalar-vos-ei nos meus joelhos!
Ah! nunca palavras tão ternas e tão melodiosas me vieram alegrar a alma! O ascensor que me há-de elevar até ao Céu, são os vossos braços, ó Jesus! Para isso não tenho necessidade de crescer; pelo contrário, é preciso que eu permaneça pequena, e que me torne cada vez mais pequena.
Ó meu Deus! excedestes a minha esperança, e eu quero cantar as vossas misericórdias. «Instruístes-me desde a minha juventude, e até ao presente anunciei as vossas maravilhas. Continuarei a publicá-las até à minha mais avançada idade» (Sl. LXX).
Qual será para mim essa idade avançada? Acho que poderia ser já, porque aos olhos do Senhor, dois mil anos são como vinte..., como um só dia...
Ah! não penseis, caríssima Madre, que a vossa filha deseja deixar-vos... Não julgueis que ela considera maior [3vº] graça morrer na aurora do que ao declinar o dia. O que ela aprecia, o que ela unicamente deseja, é agradar a Jesus... Agora que Ele parece estar a aproximar-se dela para a atrair à morada da sua glória, a vossa filha alegra-se. Há muito tempo que compreendeu que Deus não precisa de ninguém (dela ainda menos que doutros) para fazer bem na terra.
Qual destes dois géneros de santos agrada mais a Deus? Parece-me, minha Madre, que ambos Lhe são igualmente agradáveis, uma vez que todos seguiram a moção do Espírito Santo, e que o Senhor disse: Dizei ao justo que Tudo está bem. Sim, tudo está bem, quando não se procura senão a vontade de Jesus. É por isso que eu, pobre Florzinha, obedeço a Jesus, ao procurar agradar à minha caríssima Madre.
Bem sabeis, minha Madre, que sempre desejei ser santa. Mas, ai de mim! sempre verifiquei, ao comparar-me com os Santos, que há entre eles e eu a mesma diferença que existe entre uma montanha, cujo cume se perde nos céus, e o obscuro grão de areia pisado pelos pés dos caminhantes.
Em vez de desanimar, disse para comigo: Deus não pode inspirar desejos irrealizáveis. Posso, portanto, apesar da minha pequenez, aspirar à santidade. Fazer-me crescer a mim mesma é impossível; tenho de suportar-me tal como sou, com todas as minhas imperfeições. Mas quero procurar a maneira de ir para o Céu por um caminhito muito direito, muito curto; um caminhito completamente novo.
Estamos num século de invenções. Agora já não se tem a maçada de subir os degraus de uma [3rº] escada; em casa dos ricos o ascensor substitui-a vantajosamente. Eu queria também encontrar um ascensor que me elevasse até Jesus, porque sou demasiado pequena para subir a rude escada da perfeição. Então, procurei nos Livros Sagrados a indicação do ascensor, objecto do meu desejo, e li estas palavras saídas da boca da Sabedoria eterna: Se alguém for pequenino, venha a mim.
Então aproximei-me, adivinhando que tinha encontrado o que procurava, e querendo saber, ó meu Deus! o que faríeis ao pequenino que respondesse ao vosso apelo. Continuei as minhas buscas, e eis o que encontrei: — Como uma mãe acaricia o seu filho, assim eu vos consolarei; levar-vos-ei ao colo e embalar-vos-ei nos meus joelhos!
Ah! nunca palavras tão ternas e tão melodiosas me vieram alegrar a alma! O ascensor que me há-de elevar até ao Céu, são os vossos braços, ó Jesus! Para isso não tenho necessidade de crescer; pelo contrário, é preciso que eu permaneça pequena, e que me torne cada vez mais pequena.
Ó meu Deus! excedestes a minha esperança, e eu quero cantar as vossas misericórdias. «Instruístes-me desde a minha juventude, e até ao presente anunciei as vossas maravilhas. Continuarei a publicá-las até à minha mais avançada idade» (Sl. LXX).
Qual será para mim essa idade avançada? Acho que poderia ser já, porque aos olhos do Senhor, dois mil anos são como vinte..., como um só dia...
Ah! não penseis, caríssima Madre, que a vossa filha deseja deixar-vos... Não julgueis que ela considera maior [3vº] graça morrer na aurora do que ao declinar o dia. O que ela aprecia, o que ela unicamente deseja, é agradar a Jesus... Agora que Ele parece estar a aproximar-se dela para a atrair à morada da sua glória, a vossa filha alegra-se. Há muito tempo que compreendeu que Deus não precisa de ninguém (dela ainda menos que doutros) para fazer bem na terra.
(Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma', Ms C 2vº-3rº, — A grande provação interior - A noite escura da fé (1896-1897), Teresa e a Madre Maria de Gonzaga / O ascensor divino)
22.10.13
21.10.13
20.10.13
Evangelium Diem (20/10/2013) — «Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a obrigação de orar sempre»
Evangelho segundo S. Lucas 18,1-8.
Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a necessidade de orar sempre sem desanimar: «Em certa cidade vivia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Havia naquela cidade uma viúva que vinha ter com ele e lhe dizia: ‘Faz-me justiça contra o meu adversário’. Durante muito tempo ele não quis atendê-la. Mas depois disse consigo: ‘É certo que eu não temo a Deus nem respeito os homens; mas, porque esta viúva me importuna, vou fazer-lhe justiça, para que não venha incomodar-me indefinidamente’». E o Senhor acrescentou: «Escutai o que diz o juiz iníquo!... E Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite, e iria fazê-los esperar muito tempo? Eu vos digo que lhes fará justiça bem depressa. Mas quando voltar o Filho do homem, encontrará fé sobre a terra?».
Reflexão
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Discursos sobre os salmos, Sl 37, 14
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Discursos sobre os salmos, Sl 37, 14
«Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a obrigação de orar sempre»
«Senhor, diante de Vós está todo o meu desejo» (Sl 37,10). […] O teu desejo é a tua oração; se o teu desejo for contínuo, a tua oração também será contínua. Não foi por acaso que o apóstolo Paulo disse: «Orai sem cessar» (1Ts 5,17). Di-lo-á porque sem cessar nos ajoelhamos, nos prostramos ou levantamos as mãos para Deus? Se dissermos que só nestas condições é que oramos, não creio que o possamos fazer sem cessar.
Mas há uma outra oração, interior, que não cessa: é o desejo. Qualquer que seja a ocupação a que te entregues, se desejares aquele repouso do sabbath de que falamos, rezarás sem cessar. Se não quiseres deixar de orar, não deixes de desejar.
O teu desejo é contínuo? Então o teu grito será contínuo. Só te calarás se deixares de amar. Quem são os que se calaram? São aqueles de quem se diz: «E por se multiplicar a iniquidade, resfriará a caridade da maioria» (Mt 24,12). A caridade que arrefece é o coração que se cala; a caridade que arde é o coração que grita. Se a caridade subsistir sem cessar, gritarás sem cessar; se gritares sem cessar, é porque continuas a desejar; se estiveres cheio deste desejo, é porque pensas no repouso eterno.
Mas há uma outra oração, interior, que não cessa: é o desejo. Qualquer que seja a ocupação a que te entregues, se desejares aquele repouso do sabbath de que falamos, rezarás sem cessar. Se não quiseres deixar de orar, não deixes de desejar.
O teu desejo é contínuo? Então o teu grito será contínuo. Só te calarás se deixares de amar. Quem são os que se calaram? São aqueles de quem se diz: «E por se multiplicar a iniquidade, resfriará a caridade da maioria» (Mt 24,12). A caridade que arrefece é o coração que se cala; a caridade que arde é o coração que grita. Se a caridade subsistir sem cessar, gritarás sem cessar; se gritares sem cessar, é porque continuas a desejar; se estiveres cheio deste desejo, é porque pensas no repouso eterno.
Fonte: Evangelho Quotidiano (comentário do dia)
18.10.13
Visit to St. Therese's Carmelite convent in Lisieux
Visit to St. Therese's Carmelite convent in Lisieux
(Autoria: amiedetherese - YouTube)
15.10.13
Santa Teresa de Jesus (de Ávila), virgem, doutora da Igreja, (1515-1582)
Nota Histórica
Nasceu em Ávila (Espanha) no ano 1515. Tendo entrado na Ordem das Carmelitas, fez grandes progressos no caminho da perfeição e teve revelações místicas. Ao empreender a reforma da sua Ordem teve de sofrer muitas tribulações, mas tudo suportou com coragem invencível. A doutrina profunda que escreveu nos seus livros é fruto das suas experiências místicas. Morreu em Alba de Tormes (Salamanca) no ano 1582.
Nasceu em Ávila (Espanha) no ano 1515. Tendo entrado na Ordem das Carmelitas, fez grandes progressos no caminho da perfeição e teve revelações místicas. Ao empreender a reforma da sua Ordem teve de sofrer muitas tribulações, mas tudo suportou com coragem invencível. A doutrina profunda que escreveu nos seus livros é fruto das suas experiências místicas. Morreu em Alba de Tormes (Salamanca) no ano 1582.
Fonte (texto): Secretariado Nacional de Liturgia (S. TERESA DE JESUS, virgem e doutora da Igreja — Nota Histórica)
Das Obras de Santa Teresa de Jesus, virgem
(Opusc. Libro de la Vida, cap. 22, 6-7.12.14) (Sec. XVI)
(Opusc. Libro de la Vida, cap. 22, 6-7.12.14) (Sec. XVI)
Lembremo-nos sempre do amor de Cristo
Estando presente tão bom amigo e tão generoso capitão, Jesus Cristo, tudo podemos suportar. Ele é ajuda e dá forças; nunca falta; é verdadeiro amigo. E eu vejo claramente que, para contentar a Deus e receber grandes mercês, Ele quer que seja pelas mãos desta humanidade sacratíssima, na qual a sua Majestade se deleita.
Muitas vezes o vi por experiência. O Senhor mo disse. Vi claramente que temos de entrar por esta porta se quisermos que a soberana Majestade nos mostre grandes segredos. Não se procure outro caminho, mesmo estando no mais alto grau da contemplação; é por aqui que se vai seguro. É por este Senhor nosso que nos vêm todos os bens; Ele o ensinará; olhando a sua vida, teremos o melhor exemplo.
Que mais desejamos de amigo tão bom ao nosso lado, que não nos deixará em dificuldades e tribulações, como fazem os do mundo? Ditoso aquele que O ama de verdade e O traz sempre junto de si. Consideremos o glorioso São Paulo que tinha sempre em sua boca o nome de Jesus, porque o tinha bem no coração. Depois de ter compreendido isto, reparei com cuidado em alguns Santos, grandes contemplativos, que não iam por outro caminho: São Francisco, Santo António de Pádua, São Bernardo, Santa Catarina de Sena. É com liberdade que devemos percorrer este caminho, abandonando-nos nas mãos de Deus. Se sua Majestade nos quiser chamar para o segredo da sua antecâmara, devemos ir de boa vontade.
Sempre que pensarmos em Cristo, lembremo-nos do amor com que Ele nos concedeu tantas mercês e da caridade que Deus mostrou ao dar-nos em penhor o próprio amor que tem por nós. O amor pede amor. Procuremos pois ir meditando nisto e despertando-nos para amar. Na verdade, se o Senhor nos concede uma vez a graça de nos imprimir no coração este amor, tudo será fácil para nós e muito faremos em breve tempo e com pouco trabalho.
Muitas vezes o vi por experiência. O Senhor mo disse. Vi claramente que temos de entrar por esta porta se quisermos que a soberana Majestade nos mostre grandes segredos. Não se procure outro caminho, mesmo estando no mais alto grau da contemplação; é por aqui que se vai seguro. É por este Senhor nosso que nos vêm todos os bens; Ele o ensinará; olhando a sua vida, teremos o melhor exemplo.
Que mais desejamos de amigo tão bom ao nosso lado, que não nos deixará em dificuldades e tribulações, como fazem os do mundo? Ditoso aquele que O ama de verdade e O traz sempre junto de si. Consideremos o glorioso São Paulo que tinha sempre em sua boca o nome de Jesus, porque o tinha bem no coração. Depois de ter compreendido isto, reparei com cuidado em alguns Santos, grandes contemplativos, que não iam por outro caminho: São Francisco, Santo António de Pádua, São Bernardo, Santa Catarina de Sena. É com liberdade que devemos percorrer este caminho, abandonando-nos nas mãos de Deus. Se sua Majestade nos quiser chamar para o segredo da sua antecâmara, devemos ir de boa vontade.
Sempre que pensarmos em Cristo, lembremo-nos do amor com que Ele nos concedeu tantas mercês e da caridade que Deus mostrou ao dar-nos em penhor o próprio amor que tem por nós. O amor pede amor. Procuremos pois ir meditando nisto e despertando-nos para amar. Na verdade, se o Senhor nos concede uma vez a graça de nos imprimir no coração este amor, tudo será fácil para nós e muito faremos em breve tempo e com pouco trabalho.
Fonte (texto): Secretariado Nacional de Liturgia (S. TERESA DE JESUS, virgem e doutora da Igreja — Liturgia das horas)
Outras NOTAS:
† Santa Teresa do Menino Jesus, Virgem e Doutora da Igreja
† Santa Teresa do Menino Jesus, Virgem e Doutora da Igreja
Nasceu em Ávila, a 28 de Março de 1515. Aos vinte anos, ingressou no Carmelo de Ávila. Espanhola, de família nobre, bela e inteligente, foi uma criatura que lutou contra as suas contradições internas, contra as mentiras e hipocrisias de uma vida espiritual vazia. Santa Teresa ocupa um lugar especial dentro da mística cristã; é considerada um dos grandes mestres espirituais que a história da Igreja já conheceu. Entretanto, ela não pode ser esquecida como reformadora do Carmelo, como aquela que conseguiu devolver à Ordem Carmelita o seu primitivo vigor espiritual. Tinha como conselheiro espiritual São João da Cruz.
É chamada Teresa, a Grande, por sua grandeza de mulher. Teresa sem a graça de Deus é uma pobre mulher. Com a graça de Deus, uma graça. Em 1970, o papa Paulo VI, proclamou-a “Doutora da Igreja”, (tal como Santa Catarina de Sena) pela profunda mística e espiritualidade. Foram as duas primeiras mulheres a quem se reconheceu esta qualidade pelos méritos dos escritos doutrinários que deixaram. Muitas das obras de Teresa d’Ávila continuam sendo lidas e produzindo abundantes frutos espirituais: “O caminho da perfeição”, “Pensamentos sobre o amor de Deus”, “Castelo interior”. Morreu em 1582.
Fonte (texto): Evangelho Quotidiano — Santa Teresa de Ávila, virgem, doutora da Igreja, +1582
É chamada Teresa, a Grande, por sua grandeza de mulher. Teresa sem a graça de Deus é uma pobre mulher. Com a graça de Deus, uma graça. Em 1970, o papa Paulo VI, proclamou-a “Doutora da Igreja”, (tal como Santa Catarina de Sena) pela profunda mística e espiritualidade. Foram as duas primeiras mulheres a quem se reconheceu esta qualidade pelos méritos dos escritos doutrinários que deixaram. Muitas das obras de Teresa d’Ávila continuam sendo lidas e produzindo abundantes frutos espirituais: “O caminho da perfeição”, “Pensamentos sobre o amor de Deus”, “Castelo interior”. Morreu em 1582.
Fonte (texto): Evangelho Quotidiano — Santa Teresa de Ávila, virgem, doutora da Igreja, +1582
13.10.13
Beata Alexandrina Maria da Costa, virgem, (1904-1955)
Beata Alexandrina, virgem, (1904-1955)
Alexandrina nasceu em 30 de março de 1904 em Balasar. É uma pequena camponesa cheia de vida, divertida, afectuosa. Aos 14 anos lança-se de uma janela a quatro metros de altura para preservar a sua pureza, ameaçada por alguns homens que haviam entrado em casa.
Cinco anos mais tarde, as lesões derivadas da queda provocaram-lhe uma paralisia total que a manteve de cama durante mais de 30 anos, até ao final de sua vida.
Ofereceu-se como vítima a Cristo pela conversão dos pecadores e pela paz do mundo. Durante quatro anos (1938-42), reviveu todas as sextas-feiras, durante três horas, a paixão de Cristo.
De 27 de março de 1942 até sua morte (isto é, durante 13 anos e 7 meses), não ingeriu nenhuma outra bebida nem alimento mais que a Eucaristia.
Orientada por seu director espiritual, fez-se cooperadora salesiana, oferecendo os seus sofrimentos pela salvação da juventude.
Em 13 de outubro de 1955, ouviu-se exclamar: «Sou feliz, porque vou ao céu». Pela tarde faleceu em Balasar, onde se encontra seu sepulcro e onde acodem multidões de peregrinos.
Cinco anos mais tarde, as lesões derivadas da queda provocaram-lhe uma paralisia total que a manteve de cama durante mais de 30 anos, até ao final de sua vida.
Ofereceu-se como vítima a Cristo pela conversão dos pecadores e pela paz do mundo. Durante quatro anos (1938-42), reviveu todas as sextas-feiras, durante três horas, a paixão de Cristo.
De 27 de março de 1942 até sua morte (isto é, durante 13 anos e 7 meses), não ingeriu nenhuma outra bebida nem alimento mais que a Eucaristia.
Orientada por seu director espiritual, fez-se cooperadora salesiana, oferecendo os seus sofrimentos pela salvação da juventude.
Em 13 de outubro de 1955, ouviu-se exclamar: «Sou feliz, porque vou ao céu». Pela tarde faleceu em Balasar, onde se encontra seu sepulcro e onde acodem multidões de peregrinos.
Fonte (texto): Evangelho Quotidiano (Beata Alexandrina Costa, virgem, +1955)
Beata Alexandrina (Notas): [Ler mais em Vatican.va — Alexandrina Maria da Costa (1904-1955), biografia]
(outras Notas): Wikipédia (Alexandrina Maria da Costa), ALEXANDRINA MARIA DA COSTA (Blogue), ...
(13 de Outubro: Beata Alexandrina Maria)
(WebTvCN)
12.10.13
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil
Orações | |||
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† Oração a Nossa Senhora Aparecida - I Ó incomparável Senhora da Conceição Aparecida, Mãe de Deus, Rainha dos Anjos, Advogada dos pecadores, refúgio e consolação dos aflitos e atribulados, Virgem Santíssima, cheia de poder e de bondade, lançai sobre nós um olhar favorável, para que sejamos socorridos por vós, em todas as necessidades em que nos acharmos. Lembrai-vos, ó clementíssima Mãe Aparecida, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm a vós recorrido, invocado vosso santíssimo nome e implorado a vossa singular protecção, fosse por vós abandonado. Animados com esta confiança, a vós recorremos. Tomamo-vos para sempre por nossa Mãe, nossa protectora, consolação e guia, esperança e luz na hora da morte. Livrai-nos de tudo o que possa ofender-vos e ao vosso Santíssimo Filho, Jesus. Preservai-nos de todos os perigos da alma e do corpo; dirigi-nos em todos os assuntos espirituais e temporais. Livrai-nos da tentação do demónio, para que, trilhando o caminho da virtude, possamos um dia ver-vos e amar-vos na eterna glória, por todos os séculos dos séculos. Amen. |
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† Oração a Nossa Senhora Aparecida - II Ó Virgem Maria, abençoada sois vós pelo Senhor Deus Altíssimo entre todas as mulheres da terra. Vós sois a glória de Jerusalém, vós a alegria de Israel, vós a honra do nosso povo. Salve, ó Virgem, honra de nossa terra, a quem rendemos um culto de piedade e veneração, a quem chamamos com o belo nome de Aparecida. Quem poderia contar, ó doce Mãe, quantas graças, durante tantos anos, vós dispensastes ao povo brasileiro, compadecida dos nossos males? Quisemos cingir vossa cabeça sagrada com uma coroa de ouro, que vos é devida por tantos títulos; continuai a dobrar-vos benignamente às nossas preces. Quando erguemos aos céus nossas mãos suplicantes, ouvi, clemente, os nossos rogos, ó Virgem; conservai nossas almas afastadas da culpa e, por fim, conduzi-nos ao céu. Salvação, honra e poder Àquele que, uno e trio, nos fulgores do seu trono celeste, governa e rege todo o universo. Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós. |
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NOTAS DO DIA (Sábado, dia 12 de Outubro de 2013):
† Dia de Festa da Igreja: Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil
† Dia de Festa da Igreja: Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil
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Comemoramos hoje a Solenidade da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, cuja imagem foi encontrada no Rio Paraíba pelos pescadores da região no ano de 1717, o vigário de Guaratinguetá na ocasião era o Padre José Alves Vilela (1715 a 1745). No início, a pequena imagem da Senhora da Conceição foi levada para a casa de um dos pescadores, Filipe Cardoso. Em 1737, foi edificada num oratório e prestavam-lhe culto os moradores das redondezas. Em 1745 foi construída uma igreja em sua homenagem. Em 24 de Junho de 1888, o templo foi solenemente benzido e, hoje, é chamado de "básilica velha". A monumental basílica actual foi consagrada pelo Papa João Paulo II no dia 04 de Julho de 1980. Desde os primeiros cultos dedicados a Nossa Senhora pelos pescadores (oração do terço e outras devoções) até nossos dias, os peregrinos jamais cessaram de depositar aos pés da Virgem Aparecida as suas súplicas, dores, sofrimentos e alegrias. Foi em 28 de outubro de 1894, como padres capelães e missionários de Nossa Senhora Aparecida, que chegaram os primeiros padres e irmãos redentoristas, vindos da Baviera, a convite pessoal de Dom Joaquim Arcoverde, então Bispo de São Paulo. Daí em diante os filhos de Santo Afonso têm prestado assistência religiosa às multidões de romeiros que visitam o Santuário. Actualmente, são milhões os romeiros que se dirigem à cidade de Aparecida do Norte, a fim de agradecer e pedir graças. Os triunfos da "Senhora Aparecida" começaram com as romarias paroquiais e diocesanas. A primeira realizou-se a 08 de Setembro de 1900, com 1200 peregrinos vindos de comboio, de São Paulo, com o seu bispo. Hoje os romeiros são milhões vindos de todo Brasil e dos países vizinhos. No dia 08 de Setembro de 1904, na presença do Núncio Apostólico, de 12 bispos e de uma grande multidão de peregrinos do Rio, São Paulo e das cidades do Vale do Paraíba, o bispo de São Paulo, Dom José Camargo Barros, coroou solenemente a veneranda Imagem com a preciosa coroa oferecida pela Princesa Isabel. No ano de 1929, no encerramento do Congresso Mariano, Nossa Senhora Aparecida foi proclamada a Rainha do Brasil, sob invocação de Aparecida. Foi em 31 de Maio de 1931 que, a imagem aparecida foi levada ao Rio, para que diante dela, Nossa Senhora recebesse as homenagens oficiais de toda a nação, estando presente também o Presidente da República, Getúlio Vargas. Nossa Senhora foi aclamada então por todos "RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL". A devoção do povo brasileiro a Nossa Senhora, a peregrinação da Padroeira por toda a Pátria, a abertura de vias rápidas de condução e uma equipe especializada de sacerdotes e irmãos coadjutores puseram a Aparecida entre os maiores centros de peregrinação do mundo. (Fonte:Evangelho Quotidiano) |
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10.10.13
Prayer to St. Therese, "the little flower of Jesus"
'Prayer to St. Therese'
(The Mass of St. Therese - Recorded live at UST Museum
by Sta. Teresita Parish Chorale and Peaches and Cream String Quartet)
(ronaldo raz - YouTube)
A Florzinha de Jesus (1) — 'Eis mais uma passagem que encontro nas cartas da mamã...'
Teresinha com 3 anos e meio |
(Julho 1876) |
[11rº] Eis mais uma passagem que encontro nas cartas da mamã. A pobre mãezinha pressentia já o fim do seu exílio: — [...] «...Esta pobre pequena faz a nossa felicidade; há-de ser boa; vê-se já o germe. Não fala senão de Deus; não deixaria por nada, de fazer as suas orações. Queria que tu a visses a recitar pequenas fábulas; nunca vi nada tão encantador; encontra sozinha a expressão precisa e o tom; mas é, sobretudo, quando ela diz: — 'Criancinha de cabeça loira, onde julgas que está Deus?' Quando ela chega a: 'Está lá em cima, no Céu Azul', volta o rosto para o alto com uma expressão angélica; não nos cansamos de lho fazer repetir, de tão belo que é; há qualquer coisa de tão celestial no seu olhar, que ficamos encantados!...». (Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma' — Alençon (1873-1877), Escolho tudo) |
8.10.13
Evangelium Diem (8/10/2013) — «Maria, sentada aos pés do Senhor, escutava a sua palavra»
Evangelho segundo S. Lucas 10,38-42.
Naquele tempo, Jesus entrou numa aldeia. E uma mulher, de nome Marta, recebeu-O em sua casa.
Tinha ela uma irmã, chamada Maria, a qual, sentada aos pés do Senhor, escutava a sua palavra.
Marta, porém, andava atarefada com muitos serviços; e, aproximando-se, disse: «Senhor, não te preocupa que a minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe, pois, que me venha ajudar.»
O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e perturbada com muitas coisas;
mas uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada.»
Reflexão
Beata Isabel da Trindade (1880-1906), carmelita
Último retiro
Beata Isabel da Trindade (1880-1906), carmelita
Último retiro
«Maria, sentada aos pés do Senhor, escutava a sua palavra»
«A vossa força está em ter confiança e em permanecer tranquilos» (cf Is 30,15). […] Conservar a nossa força no Senhor é unificar todo o nosso ser no silêncio interior, recolher todas as nossas potências para as ocupar num único exercício de amor; é ter o olhar simples que permite que a luz nos ilumine (cf Mt 6,22). Uma alma que discute com o seu eu, que atende às suas sensibilidades, que cultiva pensamentos inúteis ou qualquer desejo, essa alma dispersa as suas forças, não está ordenada em função de Deus; […] ainda tem demasiada humanidade, está em dissonância.
A alma que guarda ainda alguma coisa no seu próprio reino interior, cuja totalidade das potências não está ainda «encerrada» em Deus, não pode ser um perfeito «louvor da sua glória» (Ef 1,14); não está em condições de cantar sem interrupções o «canticum magnum», o grande cântico de que fala São Paulo, pois a unidade não reina nela; e, em vez de prosseguir no seu louvor através de todas as coisas com simplicidade, tem necessidade de reunir sem cessar todas as cordas do seu instrumento, que andam um pouco à deriva por todo o lado.
E como essa bela unidade interior é indispensável à alma que quer viver cá na terra a vida dos bem-aventurados, isto é, dos seres simples, dos espíritos. Parece-me que o Mestre falava disso quando disse a Maria Madalena: «Uma só coisa é necessária.» Que bem que esta grande santa compreendeu isto! O olhar da sua alma, iluminado pela luz da fé, tinha reconhecido o seu Deus sob o véu da humanidade e, no silêncio, na união das potências, «escutava a sua palavra». […] Sim, ela não sabia mais nada que não fosse Ele.
A alma que guarda ainda alguma coisa no seu próprio reino interior, cuja totalidade das potências não está ainda «encerrada» em Deus, não pode ser um perfeito «louvor da sua glória» (Ef 1,14); não está em condições de cantar sem interrupções o «canticum magnum», o grande cântico de que fala São Paulo, pois a unidade não reina nela; e, em vez de prosseguir no seu louvor através de todas as coisas com simplicidade, tem necessidade de reunir sem cessar todas as cordas do seu instrumento, que andam um pouco à deriva por todo o lado.
E como essa bela unidade interior é indispensável à alma que quer viver cá na terra a vida dos bem-aventurados, isto é, dos seres simples, dos espíritos. Parece-me que o Mestre falava disso quando disse a Maria Madalena: «Uma só coisa é necessária.» Que bem que esta grande santa compreendeu isto! O olhar da sua alma, iluminado pela luz da fé, tinha reconhecido o seu Deus sob o véu da humanidade e, no silêncio, na união das potências, «escutava a sua palavra». […] Sim, ela não sabia mais nada que não fosse Ele.
Fonte: Evangelho Quotidiano (comentário do dia)
6.10.13
A ciência do Amor! Ah, sim! Esta palavra ressoa docemente ao ouvido da minha alma
Ó minha querida Irmã! Quereríeis ouvir os segredos que Jesus confia à vossa filhinha. Eu sei que Ele vos confia esses segredos, pois fostes vós que me ensinastes a recolher os ensinamentos divinos. Vou, contudo, tentar balbuciar algumas palavras, embora reconheça ser impossível à palavra humana exprimir coisas que o coração do homem mal pode pressentir.
Não penseis que ando a nadar em consolações. Oh, não! A minha consolação é não ter nenhuma na terra. Sem se mostrar, sem fazer ouvir a sua voz, Jesus ensina-me em segredo. Não é por meio de livros, pois não compreendo o que leio. Mas às vezes vem consolar-me uma palavra como esta que encontrei no fim da oração (depois de ter permanecido em silêncio e secura): «Eis o mestre que te dou, que te ensinará tudo o que deves fazer. Quero fazer-te ler no livro da vida, onde está contida a ciência do Amor».
A ciência do Amor! Ah, sim! Esta palavra ressoa docemente ao ouvido da minha alma. Não desejo senão essa ciência. Perante ela, tendo dado todas as minhas riquezas, penso, como a esposa do Cântico dos Cânticos, nada ter dado… Compreendo perfeitamente que não há nada que nos possa tornar agradáveis a Deus senão o amor; e este amor é o único bem que ambiciono.
Jesus compraz-se em mostrar-me o caminho que conduz a essa fornalha divina; o caminho é o abandono da criancinha que adormece sem medo nos braços do seu pai… «Se alguém for pequenino, venha a mim», disse o Espírito Santo pela boca de Salomão. E este mesmo Espírito de Amor disse ainda que «a misericórdia é concedida aos pequenos».
Em seu nome, o profeta Isaías revela-nos que no último dia «o Senhor conduzirá o seu rebanho para as pastagens, reunirá os pequenos cordeiros e os apertará contra o seu peito». E como se todas essas promessas não bastassem, o mesmo profeta, cujo olhar inspirado mergulhava já nas profundidades eternas, exclamava em nome do Senhor: «Como uma mãe acaricia o seu filho, assim eu vos consolarei; levar-vos-ei ao colo e acariciar-vos-ei sobre os meus joelhos».
Ó querida madrinha! Depois de semelhante linguagem, nada mais resta senão calar-nos, chorar de gratidão [1vº] e de amor…
Ah! se todas as almas débeis sentissem o que sente a mais pequena de todas as almas — a alma da vossa Teresinha — nem uma única perderia a esperança de chegar à Montanha do Amor, uma vez que Jesus não pede grandes acções, mas apenas abandono e gratidão.
Não penseis que ando a nadar em consolações. Oh, não! A minha consolação é não ter nenhuma na terra. Sem se mostrar, sem fazer ouvir a sua voz, Jesus ensina-me em segredo. Não é por meio de livros, pois não compreendo o que leio. Mas às vezes vem consolar-me uma palavra como esta que encontrei no fim da oração (depois de ter permanecido em silêncio e secura): «Eis o mestre que te dou, que te ensinará tudo o que deves fazer. Quero fazer-te ler no livro da vida, onde está contida a ciência do Amor».
A ciência do Amor! Ah, sim! Esta palavra ressoa docemente ao ouvido da minha alma. Não desejo senão essa ciência. Perante ela, tendo dado todas as minhas riquezas, penso, como a esposa do Cântico dos Cânticos, nada ter dado… Compreendo perfeitamente que não há nada que nos possa tornar agradáveis a Deus senão o amor; e este amor é o único bem que ambiciono.
Jesus compraz-se em mostrar-me o caminho que conduz a essa fornalha divina; o caminho é o abandono da criancinha que adormece sem medo nos braços do seu pai… «Se alguém for pequenino, venha a mim», disse o Espírito Santo pela boca de Salomão. E este mesmo Espírito de Amor disse ainda que «a misericórdia é concedida aos pequenos».
Em seu nome, o profeta Isaías revela-nos que no último dia «o Senhor conduzirá o seu rebanho para as pastagens, reunirá os pequenos cordeiros e os apertará contra o seu peito». E como se todas essas promessas não bastassem, o mesmo profeta, cujo olhar inspirado mergulhava já nas profundidades eternas, exclamava em nome do Senhor: «Como uma mãe acaricia o seu filho, assim eu vos consolarei; levar-vos-ei ao colo e acariciar-vos-ei sobre os meus joelhos».
Ó querida madrinha! Depois de semelhante linguagem, nada mais resta senão calar-nos, chorar de gratidão [1vº] e de amor…
Ah! se todas as almas débeis sentissem o que sente a mais pequena de todas as almas — a alma da vossa Teresinha — nem uma única perderia a esperança de chegar à Montanha do Amor, uma vez que Jesus não pede grandes acções, mas apenas abandono e gratidão.
(Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma', Ms B 1vº, — A minha vocação é o amor (1896- ), Os segredos divinos)
5.10.13
Vivre d'amour - Natasha St-Pier & Aggun
'Vivre d'amour' - Natasha St-Pier & Aggun
(D'après la poésie de Sainte Thérèse De Lisieux - Vivre d’amour)
(catholique de france - YouTube)
Evangelium Diem (5/10/2013) — «Os setenta e dois discípulos voltaram cheios de alegria»
Evangelho segundo S. Lucas 10,17-24.
Os setenta e dois voltaram muito alegres, dizendo: «Senhor, até os demónios nos obedecem por causa do Teu nome». Jesus respondeu: «Eu vi Satanás cair do céu como um relâmpago. Olhai que vos dei poder de andar sobre cobras e escorpiões e sobre toda a força do inimigo, e nada vos poderá fazer mal. Contudo, não vos alegreis porque os maus espíritos vos obedecem; antes, alegrai-vos porque os vossos nomes estão escritos no céu».
Nesse instante, Jesus alegrou-Se no Espírito Santo e disse: «Eu Te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do Teu agrado. Meu Pai entregou-Me tudo a Mim. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai, e ninguém conhece quem é o Pai a não ser o Filho e aquele a quem o Filho O quiser revelar». E Jesus voltou-Se para os discípulos, e disse-lhes em particular: «Felizes os olhos que vêem o que vós vedes. Pois Eu digo-vos que muitos profetas quiseram ver o que vós vedes e não puderam ver; quiseram ouvir o que vós ouvis e não puderam ouvir».
Nesse instante, Jesus alegrou-Se no Espírito Santo e disse: «Eu Te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do Teu agrado. Meu Pai entregou-Me tudo a Mim. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai, e ninguém conhece quem é o Pai a não ser o Filho e aquele a quem o Filho O quiser revelar». E Jesus voltou-Se para os discípulos, e disse-lhes em particular: «Felizes os olhos que vêem o que vós vedes. Pois Eu digo-vos que muitos profetas quiseram ver o que vós vedes e não puderam ver; quiseram ouvir o que vós ouvis e não puderam ouvir».
Reflexão
Papa Francisco
Homília de 23/04/2013 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)
Papa Francisco
Homília de 23/04/2013 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)
«Os setenta e dois discípulos voltaram cheios de alegria»
«Quando Barnabé chegou e viu a graça que Deus havia concedido, ficou muito contente» (Act 11,23). É a alegria própria do evangelizador; é, como dizia Paulo VI, «a doce e consoladora alegria de evangelizar» («Evangelii nuntiandi» 80). E esta alegria aparece na sequência de uma perseguição, de uma grande tristeza, e termina em alegria. E assim a Igreja avança, como diz um santo, entre as perseguições do mundo e as consolações do Senhor (cf Sto Agostinho, «De Civitate Dei» 18,51,2). Assim é a vida da Igreja. Mas, se queremos caminhar pela estrada da mundaneidade, negociando com o mundo […], nunca gozaremos da consolação do Senhor. E se procuramos só consolação, esta será uma consolação superficial, uma consolação humana; não a consolação do Senhor. A Igreja caminha sempre entre a cruz e a ressurreição, entre as perseguições e as consolações do Senhor. E este é o caminho: quem vai por esta estrada não se engana.
Pensemos hoje na acção missionária da Igreja: naqueles discípulos que, esquecidos de si mesmos, partiram, e também naqueles que tiveram a coragem de anunciar Jesus aos gregos. […] Pensemos na nossa Mãe Igreja que cresce; Ela cresce com novos filhos, aos quais dá a identidade da fé, porque não se pode crer em Jesus sem a Igreja. […] E peçamos ao Senhor este desassombro, este ardor apostólico, que nos impulsiona a seguir em frente como irmãos.
Pensemos hoje na acção missionária da Igreja: naqueles discípulos que, esquecidos de si mesmos, partiram, e também naqueles que tiveram a coragem de anunciar Jesus aos gregos. […] Pensemos na nossa Mãe Igreja que cresce; Ela cresce com novos filhos, aos quais dá a identidade da fé, porque não se pode crer em Jesus sem a Igreja. […] E peçamos ao Senhor este desassombro, este ardor apostólico, que nos impulsiona a seguir em frente como irmãos.
Fonte: Evangelho Quotidiano (comentário do dia)
2.10.13
1.10.13
Santa Teresinha do Menino Jesus, virgem, doutora da Igreja (+1897)
Nota Histórica
Nasceu em Alençon (França) no ano 1873. Entrou ainda muito jovem no mosteiro das Carmelitas de Lisieux e exercitou-se de modo singular na humildade, simplicidade evangélica e confiança em Deus, virtudes que também procurou inculcar especialmente nas noviças do seu mosteiro. Morreu a 30 de Setembro de 1897, oferecendo a sua vida pela salvação das almas e pela Igreja.
Nasceu em Alençon (França) no ano 1873. Entrou ainda muito jovem no mosteiro das Carmelitas de Lisieux e exercitou-se de modo singular na humildade, simplicidade evangélica e confiança em Deus, virtudes que também procurou inculcar especialmente nas noviças do seu mosteiro. Morreu a 30 de Setembro de 1897, oferecendo a sua vida pela salvação das almas e pela Igreja.
Fonte (texto): Secretariado Nacional de Liturgia (S. TERESA DO MENINO JESUS, virgem e doutora da Igreja — Nota Histórica)
Da autobiografia de Santa Teresa do Menino Jesus
(Manuscrits autobiographiques, Lisieux 1957, 227-229) (Sec. XIX)
(Manuscrits autobiographiques, Lisieux 1957, 227-229) (Sec. XIX)
No coração da Igreja eu serei o amor
Não obstante a minha pequenez, quereria iluminar as almas como os Profetas, os Doutores, sentia a vocação de ser Apóstolo... Queria ser missionário, não apenas durante alguns anos mas queria tê-lo sido desde o princípio do mundo e continuar até à consumação dos séculos. Mas acima de tudo, ó meu amado Salvador, quereria derramar o sangue por Vós até à última gota.
Porque durante a oração estes desejos me faziam sofrer um autêntico martírio, abri as epístolas de São Paulo a fim de encontrar uma resposta. Casualmente fixei-me nos capítulos XII e XIII da primeira epístola aos Coríntios; e li no primeiro que nem todos podem ser ao mesmo tempo Apóstolos, Profetas, Doutores, etc.... que a Igreja é formada por membros diferentes e que os olhos não podem ao mesmo tempo ser as mãos. A resposta era clara, mas não satisfazia completamente os meus desejos e não me trazia a paz.
Continuei a ler e encontrei esta frase que me confortou profundamente: Procurai com ardor os dons mais perfeitos; eu vou mostrar-vos um caminho mais excelente. E o Apóstolo explica como todos os dons mais perfeitos não são nada sem o amor e que a caridade é o caminho mais excelente que nos leva com segurança até Deus. Finalmente tinha encontrado a tranquilidade.
Ao considerar o Corpo Místico da Igreja, não conseguira reconhecer-me em nenhum dos membros descritos por São Paulo; melhor, queria identificar-me com todos eles. A caridade ofereceu-me a chave da minha vocação. Compreendi que, se a Igreja apresenta um corpo formado por membros diferentes, não lhe falta o mais necessário e mais nobre de todos; compreendi que a Igreja tem coração, um coração ardente de amor; compreendi que só o amor fazia actuar os membros da Igreja e que, se o amor viesse a extinguir-se, nem os Apóstolos continuariam a anunciar o Evangelho nem os mártires a derramar o seu sangue; compreendi que o amor encerra em si todas as vocações, que o amor é tudo e que abrange todos os tempos e lugares, numa palavra, que o amor é eterno.
Então, com a maior alegria da minha alma arrebatada, exclamei: Ó Jesus, meu amor! Encontrei finalmente a minha vocação. A minha vocação é o amor. Sim, encontrei o meu lugar na Igreja, e este lugar, ó meu Deus, fostes Vós que mo destes: no coração da Igreja, minha Mãe, eu serei o amor; com o amor serei tudo; e assim será realizado o meu sonho.
Porque durante a oração estes desejos me faziam sofrer um autêntico martírio, abri as epístolas de São Paulo a fim de encontrar uma resposta. Casualmente fixei-me nos capítulos XII e XIII da primeira epístola aos Coríntios; e li no primeiro que nem todos podem ser ao mesmo tempo Apóstolos, Profetas, Doutores, etc.... que a Igreja é formada por membros diferentes e que os olhos não podem ao mesmo tempo ser as mãos. A resposta era clara, mas não satisfazia completamente os meus desejos e não me trazia a paz.
Continuei a ler e encontrei esta frase que me confortou profundamente: Procurai com ardor os dons mais perfeitos; eu vou mostrar-vos um caminho mais excelente. E o Apóstolo explica como todos os dons mais perfeitos não são nada sem o amor e que a caridade é o caminho mais excelente que nos leva com segurança até Deus. Finalmente tinha encontrado a tranquilidade.
Ao considerar o Corpo Místico da Igreja, não conseguira reconhecer-me em nenhum dos membros descritos por São Paulo; melhor, queria identificar-me com todos eles. A caridade ofereceu-me a chave da minha vocação. Compreendi que, se a Igreja apresenta um corpo formado por membros diferentes, não lhe falta o mais necessário e mais nobre de todos; compreendi que a Igreja tem coração, um coração ardente de amor; compreendi que só o amor fazia actuar os membros da Igreja e que, se o amor viesse a extinguir-se, nem os Apóstolos continuariam a anunciar o Evangelho nem os mártires a derramar o seu sangue; compreendi que o amor encerra em si todas as vocações, que o amor é tudo e que abrange todos os tempos e lugares, numa palavra, que o amor é eterno.
Então, com a maior alegria da minha alma arrebatada, exclamei: Ó Jesus, meu amor! Encontrei finalmente a minha vocação. A minha vocação é o amor. Sim, encontrei o meu lugar na Igreja, e este lugar, ó meu Deus, fostes Vós que mo destes: no coração da Igreja, minha Mãe, eu serei o amor; com o amor serei tudo; e assim será realizado o meu sonho.
Fonte (texto): Secretariado Nacional de Liturgia (S. TERESA DO MENINO JESUS, virgem e doutora da Igreja — Liturgia das horas)
Outras NOTAS:
† Santa Teresa do Menino Jesus, Virgem e Doutora da Igreja
† Santa Teresa do Menino Jesus, Virgem e Doutora da Igreja
Discreta e silenciosa, durante a vida quase não chamou a atenção sobre si.
Parecia uma freira comum, sem nada de excepcional. Faleceu aos 24 anos, tuberculosa, depois de passar por terríveis sofrimentos. Enquanto agonizava, ouviu duas freiras comentarem entre si, do lado de fora de sua cela: "Coitada da Irmã Teresa! Ela não fez nada na vida... O que nossa Madre poderá escrever sobre ela, na circular em que dará aos outros conventos a notícia da sua morte?". Assim viveu Santa Teresinha, desconhecida até mesmo das freiras que com ela compartilhavam a clausura do Carmelo. Somente depois de morta seus escritos e seus milagres revelariam ao mundo inteiro a verdadeira envergadura da grande Santa e Mestra da espiritualidade. A jovem e humilde carmelita que abriu, na espiritualidade católica, um caminho novo para atingir a santidade (a célebre "Pequena Via"), foi declarada pelo Papa João Paulo II Doutora da Igreja.
Fonte (texto): Evangelho Quotidiano — Santa Teresa do Menino Jesus, virgem, doutora da Igreja (+ Lisieux, França, 1897)
Fonte (texto): Evangelho Quotidiano — Santa Teresa do Menino Jesus, virgem, doutora da Igreja (+ Lisieux, França, 1897)
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