28.11.13

A Florzinha de Jesus (4) — '... parti de braço dado com o meu querido Rei, para subir à Montanha do Carmelo...'

Teresinha
com 15 anos
(Abril 1888)
A segunda-feira, 9 de Abril, dia em que o Carmelo celebrava a festa da Anunciação, transferida por causa da Quaresma, foi escolhida para a minha entrada.
Na véspera, toda a familia estava reunida à volta da mesa à qual me deveria sentar pela última vez. Ah! como são dilacerantes estas reuniões íntimas! Quando se quereria ser esquecida, as carícias, as palavras mais ternas, são prodigalizadas, e fazem sentir o sacrifício da separação...
O meu querido Rei não dizia quase nada, mas fixava em mim o seu olhar com amor. A nossa tia chorava de vez em quando, e o nosso tio fazia-me mil elogios afectuosos. A Joana e a Maria desfizeram-se também em delicadezas para comigo; [...]
Na manhã do grande dia, depois de ter lançado um último olhar aos Buissonnets, esse ninho gracioso da minha infância, que não havia de voltar a ver, parti de braço dado com o meu querido Rei, para subir à Montanha do Carmelo...

(Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma', Ms A 69rº,
— Postulante e noviça no Carmelo (1888-1890), Sacrifício da separação)

24.11.13

«Ó Jesus! ... deleitar-Te-ias a cumulá-la de favores»

Ó Jesus! se eu pudesse dizer ... quão inefável é a tua condescendência!...

Ó Jesus! se eu pudesse dizer a todas as pequenas almas quão inefável é a tua condescendência!... Sinto que se por um impossível encontrasses uma alma mais débil, mais fraca do que a minha, deleitar-Te-ias a cumulá-la de favores ainda maiores, se ela se abandonasse com inteira confiança à tua misericórdia infinita.

Mas, porque desejar comunicar os teus segredos de amor, ó Jesus? Não és só Tu a ensinar-mos? E não podes acaso revelá-los a outros? Sim, estou certa disso, e peço-Te que o faças. Suplico-Te que baixes o teu olhar divino sobre um grande número de pequenas almas... Suplico-Te que escolhas uma legião de pequenas vítimas do teu AMOR!...

(Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma', Ms B 5vº, — A minha vocação é o amor (1896- ), Fim do Manuscrito B)

19.11.13

Evangelium Diem (19/11/2013) — «Procurava ver Jesus»

Evangelho segundo S. Lucas 19,1-10.

Jesus tinha entrado em Jericó e atravessava a cidade. Havia ali um homem chamado Zaqueu: era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. Zaqueu desejava ver quem era Jesus, mas não o conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. Então correu à frente, subiu a um sicômoro para O ver, pois Jesus devia passar por ali. Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: «Desce depressa, Zaqueu, porque hoje preciso de ficar em tua casa». Ele desceu rapidamente e recebeu Jesus com alegria. Vendo isto, todos começaram a criticar, dizendo: «Ele foi hospedar-Se na casa de um pecador!». Zaqueu ficou de pé e disse ao Senhor: «Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres; e, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais». Jesus disse-lhe: «Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. De facto, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido».


Reflexão
Santa Catarina de Sena (1347-1380), terceira dominicana, doutora da Igreja, co-padroeira da Europa
Carta 119, ao prior dos religiosos oliventinos

«Procurava ver Jesus»

Escrevo-vos com o desejo de que sejais um bom e corajoso pastor, que apazigue e governe com zelo perfeito as ovelhas que vos foram confiadas, imitando assim o doce Mestre da verdade, que deu a sua vida por nós, ovelhas transviadas, que estavamos longe do caminho da graça. É verdade […] que não o podemos fazer sem Deus e que não podemos possuir Deus permanecendo na terra. Mas eis um doce remédio: quando o coração é pequeno e humilde, é preciso agir como Zaqueu, que não era grande e subiu a uma árvore para ver Deus. O seu zelo fez com que merecesse escutar essa doce palavra: «Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa.»

Devemos fazer assim quando somos baixos, quando temos o coração pequeno e pouca caridade: é preciso subir à árvore da mui santa cruz e de lá veremos e tocaremos Deus. Lá encontraremos o fogo da sua caridade inexprimível, o amor que O conduziu até à vergonha da cruz, que O exaltou e O fez desejar, com o ardor da fome e da sede, honrar seu Pai e obter a nossa salvação. […] Se assim quisermos, se a nossa negligência não levantar obstáculos, poderemos, subindo à árvore da cruz, realizar em nós essa palavra saída da boca da Verdade: «Quando Eu for elevado da terra atraírei todos a Mim» (cf Jo 12,32 Vulg). Com efeito, quando a alma se eleva deste modo, vê as benfeitorias da bondade e do poder do Pai […], vê a clemência e a abundância do Espírito Santo, esse amor inexprimível que prega Jesus ao madeiro da cruz. Nem os pregos nem cordas podiam prendê-Lo ali: somente a caridade. […] Subi a essa santa árvore onde se encontram os frutos maduros de todas as virtudes que o corpo do Filho de Deus nos traz; correi com ardor. Permanecei no santo e doce amor de Deus. Doce Jesus, Jesus amor.

Fonte: Evangelho Quotidiano (comentário do dia)

16.11.13

A Florzinha de Jesus (3) — '... Sim, Jesus fez tudo isso por mim.'

Teresinha
com 13 anos
(1886)
Estava na idade mais perigosa para as raparigas. Mas Deus fez por mim o que o profeta Ezequiel refere nas suas profecias: «Passando a meu lado, Jesus viu que tinha chegado para mim o tempo de ser amada; Ele fez aliança comigo, e tornei-me sua...; estendeu sobre mim o seu manto, lavou-me em perfumes preciosos, revestiu-me com vestes bordadas, dando-me colares e adornos sem preço...; alimentou-me com a mais pura farinha, com mel e azeite em abundância... Com isto, tornei-me bela a seus olhos, e fez de mim uma poderosa rainha!...». Sim, Jesus fez tudo isso por mim.

(Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma', Ms A 47rº,
— Adolescência e graça de Natal (1886-1887), Leituras espirituais)

10.11.13

– «Porque dizeis isso, minha Madre?».

Uma boa Madre idosa adivinhou um dia o que eu sentia, e disse-me, a rir, no recreio: – «Minha filhinha, parece-me que não deveis ter grande coisa a dizer às vossas superioras». – «Porque dizeis isso, minha Madre?». – «Porque a vossa alma é extremamente simples; mas quando fordes perfeita, sereis ainda mais simples. Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais nos simplificamos». A boa Madre tinha razão. No entanto, a dificuldade que tinha em abrir a minha alma, apesar de vir da minha simplicidade, era uma verdadeira provação. Reconheço-o agora, pois, sem deixar de ser simples, [71rº] exprimo os meus pensamentos com enorme facilidade.

Disse que Jesus fora «o meu Director espiritual». Quando entrei para o Carmelo, travei conhecimento com aquele que o deveria ser; mas, mal me admitiu no número das suas filhas, partiu para o exílio… Assim, só o conheci para logo me ver privada dele… Limitada a receber dele uma carta por ano, sobre 12 que lhe escrevia, o meu coração depressa se voltou para o Director dos directores, e foi Ele que me instruiu naquela ciência escondida aos sábios e aos prudentes, e que se digna revelar aos mais pequenos.

A Florzinha transplantada para a Montanha do Carmelo havia de crescer à sombra da Cruz. As lágrimas e o sangue de Jesus foram o seu orvalho, e o sol foi a sua Face adorável toldada de pranto… Até então eu não tinha sondado a profundidade dos tesouros escondidos na Santa Face. Foi através de vós, minha querida Madre, que aprendi a conhecê-los. Assim como anteriormente nos precedestes no Carmelo, também fostes a primeira a penetrar nos mistérios de amor escondidos no Rosto do nosso Esposo. Então chamastes-me, e eu compreendi… Compreendi o que era a verdadeira glória. Aquele, cujo reino não é deste mundo, mostrou-me que a verdadeira sabedoria consiste em «querer ser ignorada e tida por nada», em «pôr a sua alegria no desprezo de si mesma»… Ah! como o de Jesus, eu queria que «o meu rosto ficasse verdadeiramente escondido; que ninguém na terra me reconhecesse». Tinha sede de sofrer e de ser esquecida…

Como é misterioso o caminho pelo qual Deus sempre me conduziu! Nunca me fez desejar nada sem mo dar. Por isso, o seu cálice amargo tornou-se delicioso…

(Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma', Ms A 71rº, — Postulante e noviça no Carmelo (1888-1890), Primeiras provações / A Santa Face)

7.11.13

A Florzinha de Jesus (2) — 'Ah! se tivesse de contar tudo, nunca mais acabaria...'

Teresinha com
8 anos e sua
irmã Celina
(1881)
Ah! [24rº] se tivesse de contar tudo, nunca mais acabaria...
Em Lisieux, os papéis tinham-se invertido: a Celina tornara-se um diabinho espertalhão, e a Teresa apenas uma menina muito meiga, mas choramingas em excesso... Isso não impedia que a Celina e a Teresa se amassem cada vez mais. Às vezes havia algumas pequenas discussões, mas sem importância, e, no fundo, estavam sempre de acordo. Posso afirmar que a minha irmãzinha querida nunca me deu nenhum desgosto; mas, pelo contrário, foi para mim como um raio de sol, alegrando-me e consolando-me sempre... Quem poderá dizer com que intrepidez ela me defendia na Abadia, quando eu era acusada?...

(Teresa de Lisieux, in 'História de uma Alma', Ms A 24rº,
— Anos dolorosos (1881-1883), Intimidade com Celina)

4.11.13

Ste. Thérèse de Lisieux et Jésus


Thérèse de Lisieux et Jésus
(Autoria: apulchra - YouTube)

Evangelium Diem (4/11/2013) — «E serás feliz por eles não terem com que te retribuir»

Evangelho segundo S. Lucas 14,12-14.


Naquele tempo, disse Jesus a um dos principais fariseus que O tinha convidado para uma refeição: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os teus vizinhos ricos; não vão eles também convidar-te, por sua vez, e assim retribuir-te. Quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos. E serás feliz por eles não terem com que te retribuir; ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos.»


Reflexão
Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Manuscrito autobiográfico C, 28rº-vº (trad. ed. Carmelo 1996)

«E serás feliz por eles não terem com que te retribuir»

Notei (e é muito natural) que as Irmãs mais santas são as mais amadas; procura-se conversar com elas, [e] prestam-se-lhes serviços sem que os peçam. [...] As almas imperfeitas, pelo contrário, não são nada procuradas; as pessoas mantêm-se, sem dúvida, em relação a elas, dentro dos limites da cortesia religiosa, mas, receando talvez dizer-lhes algumas palavras pouco amáveis, evitam a companhia delas. [...] Eis a conclusão que daí tiro: devo procurar, no recreio, nas licenças, a companhia das Irmãs que me são menos agradáveis, [e] exercer junto dessas almas feridas o ofício do Bom Samaritano [Lc 10,30-35].

Uma palavra, um sorriso amável, bastam, muitas vezes, para alegrar uma alma triste; mas não é exclusivamente para atingir esse objectivo que quero praticar a caridade, pois sei que bem depressa desanimaria: uma palavra que terei dito com a melhor intenção poderá ser interpretada completamente ao contrário. Assim, para não perder o meu tempo, quero ser amável para com todas (e em particular para com as Irmãs menos amáveis) para dar alegria a Jesus e corresponder ao conselho que Ele dá no Evangelho mais ou menos nestes termos: «Quando derdes um banquete, não convideis os vossos parentes nem os vossos amigos, não vão eles também convidar-vos, por sua vez, recebendo [vós] assim a vossa recompensa; mas convidai os pobres, os coxos, os paralíticos, e sereis felizes por eles não vos poderem retribuir, pois o vosso Pai, que vê no segredo, vos recompensará» [Mt 6,4]. Que banquete poderia uma carmelita oferecer às suas Irmãs, senão um banquete espiritual composto de caridade amável e alegre?

Quanto a mim, não conheço outro, e quero imitar São Paulo, que se alegrava com os que encontrava alegres; é verdade que chorava também com os aflitos [Rm 12,15], e algumas vezes as lágrimas devem aparecer no banquete que quero oferecer, mas procurarei sempre que essas lágrimas se transformem em alegria [Jo 16,20], já que o Senhor ama os que dão com alegria [2Cor 9,7].

Fonte: Evangelho Quotidiano (comentário do dia)

2.11.13

Litaniae Sanctorum — (Ladainha dos Santos)


Litaniae Sanctorum
(Autoria: claudemarpsilva - YouTube)

NOTAS DOS DIAS (Sexta e Sábado, 1 e 2 de Novembro de 2013):

  • (Sexta, 1 de Novembro de 2013):

TODOS OS SANTOS
Nota Histórica: «Os Santos, tendo atingido pela multiforme graça de Deus a perfeição e alcançado a salvação eterna, cantam hoje a Deus no Céu, o louvor perfeito e intercedem por nós.
A Igreja proclama o mistério pascal, realizado na paixão e glorificação deles com Cristo, propõe aos fiéis os seus exemplos, que conduzem os homens ao Pai por Cristo; e implora, pelos seus méritos, as bênçãos de Deus.
Segundo a sua tradição, a Igreja venera os Santos e as suas relíquias autênticas, bem como as suas imagens. É que as festas dos Santos proclamam as grandes obras de Cristo nos Seus servos e oferecem aos fiéis os bons exemplos a imitar» (Constituição Litúrgica, n.º 104 e 111).

(Fonte:Secretariado Nacional de Liturgia)

(Festa da Igreja): Solenidade de Todos os Santos
Hoje a Igreja universal celebra a festa daqueles que se comprometeram com Deus Pai, com o seu Reino de bondade, de justiça e de amor e, em nome Jesus Cristo, se comprometeram de maneira radical, também, com os seus semelhantes. Por isso, nesta festa, todo o povo cristão é convidado a entrar em comunhão com Deus e com todo o homem de boa vontade.
Como Jesus de Nazaré, somos convidados a fazer de nossa vida uma eucaristia, uma oferenda viva. Na Igreja antiga, os santos eram entregues às chamas, às feras, às torturas cruéis. Hoje, também, milhares de santos são entregues à morte, são torturados pela fome, pelo desemprego, pela doença, e silenciados pela repressão, pela intimidação, pelas ameaças de morte dos que se julgam senhores deste mundo. Mas é nas entranhas dos que sofrem, dos aflitos, dos esquecidos, que germinam, nascem e dão fruto as sementes do Evangelho de Jesus Cristo. Desta maneira, a festa de hoje é também a festa dos santos dos nossos dias, essa numerosa multidão cujo testemunho vivo é fonte perene de renovação para a Igreja.

(Fonte:Evangelho Quotidiano)

  • (Sábado, 2 de Novembro de 2013):

COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS
Nota Histórica: Depois de ter cantado a glória e a felicidade dos Santos que «gozam em Deus a serenidade da vida imortal», a Liturgia, desde o início do século XI, consagra este dia à memória dos fiéis defuntos.
É uma continuação lógica da festa de Todos os Santos. Se nos limitássemos a lembrar os nossos irmãos Santos, a Comunhão de todos os crentes em Cristo não seria perfeita. Quer os fiéis que vivem na glória, quer os que vivem na purificação, preparando-se para a visão de Deus, são todos membros de Cristo pelo Baptismo. Continuam todos unidos a nós. A Igreja peregrina não podia, por isso, ao celebrar a Igreja da glória, esquecer a Igreja que se purifica no Purgatório.
É certo que a Igreja, todos os dias, na Missa, ao tornar sacramentalmente presente o Mistério Pascal, lembra «aqueles que nos precederam com o sinal da fé e dormem agora o sono da paz» (Prece Eucarística 1). Mas, neste dia, essa recordação é mais profunda e viva.
O Dia de Fiéis Defuntos não é dia de luto e tristeza. É dia de mais íntima comunhão com aqueles que «não perdemos, porque simplesmente os mandámos à frente» (S. Cipriano). É dia de esperança, porque sabemos que os nossos irmãos ressurgirão em Cristo para uma vida nova. É, sobretudo, dia de oração, que se revestirá da maior eficácia, se a unirmos ao Sacrifício de reconciliação, a Missa.
No Sacrifício da Missa, com efeito, o Sangue de Cristo lavará as culpas e alcançará a misericórdia de Deus para os nossos irmãos que adormeceram na paz com Ele, de modo que, acabada a Sua purificação, sejam admitidos no Seu Reino.

(Fonte:Secretariado Nacional de Liturgia)

(Festa da Igreja): Comemoração de todos os Fiéis Defuntos
Para muitas pessoas, o dia de finados é uma data triste, que deveria ser excluída do calendário. Muitos, nesse dia, ficam deprimidos ao recordarem os seus entes queridos que partiram desta vida. Alguns isolam-se, outros viajam para esconder suas mágoas... Porém, poucos conseguem ver que o dia de finados deve ser um momento de reflexão acerca de como anda a nossa conversão. Deve ser um dia de "fecho para balanço", daqueles em que se pára tudo, totalizam-se os lucros e os prejuízos e promete-se e permite-se vida nova.
Não podemos esquecer-nos de que um dia estaremos também partindo desta vida. Não podemos ignorar isso pois, como um ladrão na noite, como diz o Evangelho, esse dia chegará. Felizes aqueles que foram "apanhados" em oração, com os Sacramentos em dia.
Muitas pessoas lamentam a "perda" de um pai ou uma mãe e esquecem-se de que eles fizeram apenas uma viagem distante e que estão esperando por nós. Partiram quando o Pai, transbordando de saudades, gritou: - Filho(a), há quanto tempo estás aí! Volta para casa! - e assim foi feito.
Muitos, porém, desses que lamentam a perda de um ente querido, ao invés de serem verdadeiramente santos para, um dia, voltarem a encontrar-se com seus parentes e amigos que partiram desta vida, tomam um outro rumo, ora distanciando-se de Deus e da Sua Igreja ora vivendo uma fé morna, como diz Jesus.
Não percebem que, ao fazer isso, desperdiçam a única oportunidade que têm de rever essas pessoas. É uma pena...
Neste dia 2 de Novembro, que possamos verdadeiramente rever os nossos sonhos, a nossa vida, a nossa fé e, pela glória de Deus, mudar de rumo, se necessário for.

(Fonte:Evangelho Quotidiano)